Mahatma Gandhi
Gandhi: também chamado na Índia de Pai da Nação
“Quando eu for incapaz de praticar o mal, quando nenhuma palavra áspera ou arrogante abalar, por um momento sequer, o meu mundo mental, só então, e não antes, a minha não-violência conquistará o coração de todos.”
A frase acima traduz bem a essência do maior líder político que a Índia já teve, Mahatma Gandhi, que pregava a resistência pacífica, dentro do conceito da não-violência (Ahimsa) e da ‘filosofia’ da firmeza da verdade (Satyagraha), ou seja, buscar a verdade com firmeza num propósito justo.
O termo Satyagraha ficou mais conhecido no Brasil recentemente, quando a Polícia Federal resolveu dar este nome à sua operação que investigava as falcatruas do banqueiro Daniel Dantas e sua coorte. É claro que aqui esse negócio de ‘buscar a verdade com firmeza num propósito justo’ nunca funciona muito bem. Quando há firmeza, não há verdade. Quando há verdade, não há justiça.
Uma das figuras mais conhecidas da Índia, popularmente chamado de Pai da Nação, Gandhi desempenhou papel fundamental na luta pela independência de seu país, que ficou sob o domínio do Império Britânico do século XVIII até 1947. Entre suas contribuições está a de ter conseguido criar uma ponte entre a população indiana, explorada pelos ingleses, e a inteligentsia indiana, que estava à frente das decisões de luta pela liberdade.
Seu nome de registro era Mohandas Karamchand Gandhi. Nasceu em 1869, e aos 13 anos foi obrigado a se casar, em razão de um acordo entre famílias. Mais tarde ele viria a criticar esse costume, classificando-o de prática cruel.
Foi estudar direito na Inglaterra, em 1888, e quando voltou, em 1891, não conseguiu montar escritório na Índia. Resolveu então ir para a África do Sul, em 1893, onde testemunhou o racismo sul-africano e começou a lutar pelos direitos de seus compatriotas que trabalhavam lá.
Seu grande feito na África do Sul foi ter conseguido convencer os indianos a esquecer as distinções de castas e de religião para formar uma sociedade em prol de seus direitos. Em 1915, voltou para a Índia e deu início à luta que o colocaria na história.
Em 1921, Gandhi clamou a população indiana a fazer uma manifestação pacífica, um movimento de não-cooperação contra as leis britânicas. Foi preso, condenado a seis anos de cadeia, mas foi solto em 1924, por questões de saúde. Depois foi preso várias outras vezes.
Na década de 1940, o conflito entre hindus e muçulmanos na Índia estava acirrado. Na verdade, este conflito existe até hoje, algo semelhante ao que há entre árabes e judeus, no Oriente Médio.
Gandhi tentou pacificar os dois lados, mas não obteve sucesso. Em 1948 foi assassinado por um fundamentalista islâmico chamado Nathu Ram Godse.
Bom, mas qual é seu legado literário?, que é o que importa aqui. Gandhi era um homem sábio, de espírito elevado, e escreveu principalmente sobre política e religião.
No Brasil, os livros disponíveis em português são justamente os religiosos e sua autobiografia. Mas é possível comprar em inglês outros títulos, como Selected political writings (Hackett Publishing, 1996). Sua obra está catalogada tanto pelo nome Mohandas Karamchand Gandhi quanto por Mahatma Gandhi.
Quem estiver interessado em saber mais sobre Gandhi, pode ler sua autobiografia, Minha vida e minhas experiências com a verdade. Além disso, há dois livrinhos interessantes:
A frase acima traduz bem a essência do maior líder político que a Índia já teve, Mahatma Gandhi, que pregava a resistência pacífica, dentro do conceito da não-violência (Ahimsa) e da ‘filosofia’ da firmeza da verdade (Satyagraha), ou seja, buscar a verdade com firmeza num propósito justo.
O termo Satyagraha ficou mais conhecido no Brasil recentemente, quando a Polícia Federal resolveu dar este nome à sua operação que investigava as falcatruas do banqueiro Daniel Dantas e sua coorte. É claro que aqui esse negócio de ‘buscar a verdade com firmeza num propósito justo’ nunca funciona muito bem. Quando há firmeza, não há verdade. Quando há verdade, não há justiça.
Uma das figuras mais conhecidas da Índia, popularmente chamado de Pai da Nação, Gandhi desempenhou papel fundamental na luta pela independência de seu país, que ficou sob o domínio do Império Britânico do século XVIII até 1947. Entre suas contribuições está a de ter conseguido criar uma ponte entre a população indiana, explorada pelos ingleses, e a inteligentsia indiana, que estava à frente das decisões de luta pela liberdade.
Seu nome de registro era Mohandas Karamchand Gandhi. Nasceu em 1869, e aos 13 anos foi obrigado a se casar, em razão de um acordo entre famílias. Mais tarde ele viria a criticar esse costume, classificando-o de prática cruel.
Foi estudar direito na Inglaterra, em 1888, e quando voltou, em 1891, não conseguiu montar escritório na Índia. Resolveu então ir para a África do Sul, em 1893, onde testemunhou o racismo sul-africano e começou a lutar pelos direitos de seus compatriotas que trabalhavam lá.
Seu grande feito na África do Sul foi ter conseguido convencer os indianos a esquecer as distinções de castas e de religião para formar uma sociedade em prol de seus direitos. Em 1915, voltou para a Índia e deu início à luta que o colocaria na história.
Em 1921, Gandhi clamou a população indiana a fazer uma manifestação pacífica, um movimento de não-cooperação contra as leis britânicas. Foi preso, condenado a seis anos de cadeia, mas foi solto em 1924, por questões de saúde. Depois foi preso várias outras vezes.
Na década de 1940, o conflito entre hindus e muçulmanos na Índia estava acirrado. Na verdade, este conflito existe até hoje, algo semelhante ao que há entre árabes e judeus, no Oriente Médio.
Gandhi tentou pacificar os dois lados, mas não obteve sucesso. Em 1948 foi assassinado por um fundamentalista islâmico chamado Nathu Ram Godse.
Bom, mas qual é seu legado literário?, que é o que importa aqui. Gandhi era um homem sábio, de espírito elevado, e escreveu principalmente sobre política e religião.
No Brasil, os livros disponíveis em português são justamente os religiosos e sua autobiografia. Mas é possível comprar em inglês outros títulos, como Selected political writings (Hackett Publishing, 1996). Sua obra está catalogada tanto pelo nome Mohandas Karamchand Gandhi quanto por Mahatma Gandhi.
Quem estiver interessado em saber mais sobre Gandhi, pode ler sua autobiografia, Minha vida e minhas experiências com a verdade. Além disso, há dois livrinhos interessantes:
A sabedoria de Gandhi (Sextante, 2008), organizado por Richard Attenborough (diretor do filme Gandhi, de 1982, Oscar de melhor ator para Ben Kingsley) e Gandhi – biografia (L&PM, 2007), de Christine Jordis (leia o primeiro capítulo no site da Livraria Cultura).
Serviço
Os livros de Gandhi podem ser comprados na Livraria Cultura, clique no título.
Título: Gandhi e o Cristianismo
Autor: Mahatma Gandhi (Mohandas Karamchand)
Editora: Paulus, 243 páginas
Gênero: Religião
Preço: R$ 36,00
Título: Somos todos irmãos
Autor: Mahatma Gandhi (Mohandas Karamchand)
Editora: Paulus, 1999, 296 páginas
Gênero: Religião
Preço: R$ 44,50
Título: Princípios de vida
Autor: Mahatma Gandhi (Mohandas Karamchand)
Editora: Nova Era, 2007, 180 páginas
Gênero: Religião
Preço: R$ 20,90
Título: Bhagavad-Gita segundo Gandhi
Autor: Mahatma Gandhi (Mohandas Karamchand)
Editora: Ícone, 2008, 180 páginas
Gênero: ReligiãoPreço: R$ 18,00
Os livros de Gandhi podem ser comprados na Livraria Cultura, clique no título.
Título: Gandhi e o Cristianismo
Autor: Mahatma Gandhi (Mohandas Karamchand)
Editora: Paulus, 243 páginas
Gênero: Religião
Preço: R$ 36,00
Título: Somos todos irmãos
Autor: Mahatma Gandhi (Mohandas Karamchand)
Editora: Paulus, 1999, 296 páginas
Gênero: Religião
Preço: R$ 44,50
Título: Princípios de vida
Autor: Mahatma Gandhi (Mohandas Karamchand)
Editora: Nova Era, 2007, 180 páginas
Gênero: Religião
Preço: R$ 20,90
Título: Bhagavad-Gita segundo Gandhi
Autor: Mahatma Gandhi (Mohandas Karamchand)
Editora: Ícone, 2008, 180 páginas
Gênero: ReligiãoPreço: R$ 18,00
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