Jean-Paul Sartre (1905 - 1980) e Albert Camus (1913 - 1960)
SB: Isso foi depois. Ao mesmo tempo ele representava um papel, tornava-se importante, tornava-se muito diferente do jovem escritor muito alegre, muito agradável, a quem a glória subia um pouco à cabeça, mas de maneira ingênua. Bem. E então, Merleau-Ponty, Koestler, quais foram suas relações com eles?
O trecho dessa entrevista foi retirado do livro A cerimônia do adeus, que Simone de Beauvoir (1908 – 1985) escreveu em homenagem ao filósofo Jean-Paul Sartre (1905 – 1980), seu companheiro de toda a vida.
O post é dedicado, principalmente, aos que começam a se interessar por esses nomes. O interessante desse trecho, além de lermos a opinião de Sartre sobre o escritor, ator e dramaturgo franco-argelino Albert Camus (1913 - 1960), é vermos as interferências de Beauvoir, ora abrandando a imagem de Camus, ora atacando-o fortemente, e a maneira como funcionam decisões editoriais.
Jean-Paul Sartre: Conheci Camus em 1943, e com ele estive na pré-estreia de As moscas, quando ele veio ter comigo: sou Camus.
Simone de Beauvoir: Sim, você escrevera um artigo crítico, mas muito caloroso, sobre O estrangeiro.
J-PS: Isso pressupunha, evidentemente, que atribuía importância a esse livro.
SB: Pode falar de suas relações com Camus? Seu início, sua continuação?
J-PS: Seu início, mas sua continuação, após a guerra, isso seria muito complicado... Tínhamos relações originais que, creio, não se encaixavam inteiramente com o gênero de relacionamento que ele desejava manter com as pessoas, da mesma maneira que nós não tínhamos com ele as relações que gostávamos de ter com as pessoas.
SB: Não no início; eu gostava muito do relacionamento que mantínhamos com Camus.
J-PS: Não no início; durante um ano ou dois tudo transcorreu bastante bem. Ele era engraçado, extremamente grosseiro, mas muitas vezes muito engraçado; estava muito engajado na resistência e depois dirigiu Combat. O que nos atraía nele era seu caráter argelino; tinha uma pronúncia que se assemelhava à pronúncia do Midi, tinha amizades espanholas que eram amizades cuja origem eram suas relações com os argelinos e os espanhóis...
SB: Sobretudo, nossas relações não eram afetadas, sérias, intelectuais: comíamos, bebíamos...
J-PS: De certa maneira, careciam de intimidade; ela estava presente na conversa, mas não era profunda; sentia-se que havia coisas que nos fariam entrar em choque, se as abordássemos, e não as abordávamos. Tínhamos muita simpatia por Camus, mas sabíamos que não se devia avançar muito.
SB: Era com ele que mais nos divertíamos, a convivência com ele era agradável, víamo-nos com muita freqüência, contávamo-nos quantidades de histórias.
J-PS: Sim, havia uma amizade verdadeira, mas uma amizade superficial. As pessoas pensavam agradar-nos chamando-nos, aos três, de existencialistas, e isso deixava Camus furioso. De fato, ele não tinha nada em comum com o existencialismo.
SB: Então, como evoluíram suas relações com ele? Ele tinha pensado em encenar Entre quatro paredes e representar o papel de Garcin, portanto, vocês estavam muito próximos em 1943.
J-PS: Em 1944, também; entrei para o seu grupo de resistência pouco antes da Libertação; encontrei pessoas que não conhecia, que se reuniam com Camus para considerar o que poderia fazer a resistência nesse último período da guerra; muitos deles foram presos na semana seguinte, notadamente uma moça, Jacqueline Bernard.
SB: Depois, Camus lhe pediu que fizesse uma reportagem sobre a libertação de Paris, e, também, foi em grande parte por Combat que você esteve na América.
J-PS: Foi Camus que me inscreveu como repórter na América para Combat.
SB: E quando foi que tudo isso começou a se deteriorar? Lembro-me da grande cena que ele fez com Merleau-Ponty.
J-PS: Sim, isso nos indispôs um pouco. Ele foi à casa de Boris Vian [jovem escritor francês, que morreu aos 39 anos, em 1959] uma noite, em 1946. Acabava de passar alguns dias com uma mulher encantadora que depois morreu, e, em consequência dessa história amorosa, dessa separação, estava muito fechado, lúgubre; cumprimentou todo mundo e de repente atacou Merleau-Ponty, que estava presente, a propósito de seu artigo sobre [o escritor húngaro Arthur] Koestler e o bolchevismo.
SB: Porque, naquele momento, Merleau-Ponty se inclinava bastante para o comunismo.
J-PS: O artigo incriminado tinha sido publicado em minha revista Les Temps Modernes, portanto eu estava contra Camus. Na ocasião, Camus não tinha, certamente, nada contra mim, mas não suportava Merleau-Ponty. Também não concordava com a tese de Koestler, mas estava enfurecido; tinha razões pessoais para ser favorável a Koestler.
SB: Aliás, ele tinha relações estranhas com você; dizia frequentemente que, quando o via, só sentia simpatia por você, mas que, de longe, havia em você uma porção de coisas que censurava; tinha feito uma viagem pela América, na qual se referira a você de uma maneira bastante desagradável.
J-PS: Sim, tinha uma atitude ambivalente.
SB: Não aceitou colaborar conosco na revista e creio que ficava muito irritado porque, sendo você mais conhecido e ele muito jovem [Camus tinha nessa época 33, 34 anos, enquanto Sartre já estava com 40 anos e era consagrado], tomavam-no mais ou menos como discípulo seu; Le era muito desconfiado, não gostava muito disso. E como foi que as coisas pioraram até haver a ruptura?
J-PS: Houve um episódio pessoal, que absolutamente não me indispôs com ele, mas que o incomodou muito.
SB: A história de uma mulher com a qual você tinha tido um caso?
J-PS: Isso foi um pouco constrangedor e, como essa mulher rompeu com ele por razões pessoais, ele também ficou com um pouco de raiva de mim; enfim, é uma história complicada. Ele próprio tivera um caso com Casarès, e brigara com ela. Rompera com ela e nos fizera confidências sobre essa ruptura; lembro-me de uma noite com ele num bar, na época íamos muito a bares, estava sozinho com ele e ele acabava de reconciliar-se com Casarès, e tinha cartas de Casarès na mão, velhas cartas que me mostrava dizendo: ‘Ah, isto! Quando as encontrei, quando pude revê-las...’ Mas a política nos separava.
SB: O que supunha uma certa intimidade no plano privado.
J-PS: Sim, ela sempre existiu, enquanto convivíamos mais de perto; até mesmo nossas diferenças políticas não nos incomodavam muito na conversa; por exemplo, ele estava com Casarès e foi vê-la ensaiar O diabo e o bom Deus, você se lembra?
SB: Sim, de fato. Quais eram essas diferenças políticas e como foi que isso acabou explodindo? Foi quando houve o R.D.R. [Reunião Democrática Revolucionária]?
J-PS: Não.
SB: E então, a briga definitiva?
J-PS: A briga definitiva foi quando ele publicou seu livro O homem revoltado. Procurei alguém que quisesse encarregar-se de fazer uma crítica em Les Temps Modernes, sem atacá-lo, e isso foi difícil. [Francis] Jeanson não estava lá, na ocasião, e entre os outros membros de Les Temps Modernes ninguém queria ocupar-se de falar a respeito, porque eu queria que houvesse uma certa discrição e todos detestavam o livro. De maneira que durante dois ou três meses Les Temps Modernes não falaram de O homem revoltado. Depois Jeanson voltou de viagem e me disse: ‘Eu quero fazê-lo.’ Aliás, a atitude de Jeanson era bastante complicada: ele procurava contatos com pessoas como Camus, para ver se poderia fundar, com ele, uma revista que seria a contrapartida de Les Temps Modernes, mas mais de esquerda, já que Les Temps Modernes era uma revista reformista enquanto que a outra revista seria revolucionária.
SB: Era estranho querer fazer isso com Camus, que nada tinha de revolucionário.
J-PS: Ele pedira isso a algumas pessoas; pedira a Camus, mas, evidentemente, isso não podia chegar a nada. Então, provavelmente para vingar-se de que Camus não tivesse querido trabalhar com ele, escreveu o artigo na linha que eu não desejava, isto é, violento, percuciente, e mostrando as falhas do livro, o que não era difícil.
SB: Ele mostrou sobretudo a pobreza filosófica do livro. Isso também não era difícil.
J-PS: Eu não estava presente, estava viajando, pela Itália, creio.
SB: De toda maneira, você não teria censurado um artigo de um colaborador.
J-PS: Não; mas Merleau-Ponty estava muito perturbado com esse artigo e achava – ele era o único responsável que estava em Paris – que não gostaria de que fosse publicado; queria que Jeanson mudasse de ideia, tiveram uma discussão violenta, e depois ele nada mais pôde fazer, a não ser deixar que o artigo fosse publicado, e o artigo foi publicado, mas em condições especiais: Jeanson concordara em mostrar seu artigo a Camus – foi a única restrição que aceitou – antes de que fosse publicado, perguntando-lhe se estava de acordo. Camus ficou furioso e redigiu um artigo onde me chamava: Senhor Diretor - que era cômico, porque não nos tuteávamos, mas nos falávamos bastante livremente, não havia Senhor entre nós. Então, fiz um artigo para responder às suas insinuações; Camus falava pouco de Jeanson em seu artigo, atribuía-me todas as ideias de Jeanson, como se tivesse sido eu que houvesse escrito seu artigo; respondi-lhe duramente e aí cessaram nossas relações; conservei simpatia por ele, embora sua política nada tivesse a ver comigo, entre outras coisas, sua atitude durante a guerra da Argélia.
O post é dedicado, principalmente, aos que começam a se interessar por esses nomes. O interessante desse trecho, além de lermos a opinião de Sartre sobre o escritor, ator e dramaturgo franco-argelino Albert Camus (1913 - 1960), é vermos as interferências de Beauvoir, ora abrandando a imagem de Camus, ora atacando-o fortemente, e a maneira como funcionam decisões editoriais.
Jean-Paul Sartre: Conheci Camus em 1943, e com ele estive na pré-estreia de As moscas, quando ele veio ter comigo: sou Camus.
Simone de Beauvoir: Sim, você escrevera um artigo crítico, mas muito caloroso, sobre O estrangeiro.
J-PS: Isso pressupunha, evidentemente, que atribuía importância a esse livro.
SB: Pode falar de suas relações com Camus? Seu início, sua continuação?
J-PS: Seu início, mas sua continuação, após a guerra, isso seria muito complicado... Tínhamos relações originais que, creio, não se encaixavam inteiramente com o gênero de relacionamento que ele desejava manter com as pessoas, da mesma maneira que nós não tínhamos com ele as relações que gostávamos de ter com as pessoas.
SB: Não no início; eu gostava muito do relacionamento que mantínhamos com Camus.
J-PS: Não no início; durante um ano ou dois tudo transcorreu bastante bem. Ele era engraçado, extremamente grosseiro, mas muitas vezes muito engraçado; estava muito engajado na resistência e depois dirigiu Combat. O que nos atraía nele era seu caráter argelino; tinha uma pronúncia que se assemelhava à pronúncia do Midi, tinha amizades espanholas que eram amizades cuja origem eram suas relações com os argelinos e os espanhóis...
SB: Sobretudo, nossas relações não eram afetadas, sérias, intelectuais: comíamos, bebíamos...
J-PS: De certa maneira, careciam de intimidade; ela estava presente na conversa, mas não era profunda; sentia-se que havia coisas que nos fariam entrar em choque, se as abordássemos, e não as abordávamos. Tínhamos muita simpatia por Camus, mas sabíamos que não se devia avançar muito.
SB: Era com ele que mais nos divertíamos, a convivência com ele era agradável, víamo-nos com muita freqüência, contávamo-nos quantidades de histórias.
J-PS: Sim, havia uma amizade verdadeira, mas uma amizade superficial. As pessoas pensavam agradar-nos chamando-nos, aos três, de existencialistas, e isso deixava Camus furioso. De fato, ele não tinha nada em comum com o existencialismo.
SB: Então, como evoluíram suas relações com ele? Ele tinha pensado em encenar Entre quatro paredes e representar o papel de Garcin, portanto, vocês estavam muito próximos em 1943.
J-PS: Em 1944, também; entrei para o seu grupo de resistência pouco antes da Libertação; encontrei pessoas que não conhecia, que se reuniam com Camus para considerar o que poderia fazer a resistência nesse último período da guerra; muitos deles foram presos na semana seguinte, notadamente uma moça, Jacqueline Bernard.
SB: Depois, Camus lhe pediu que fizesse uma reportagem sobre a libertação de Paris, e, também, foi em grande parte por Combat que você esteve na América.
J-PS: Foi Camus que me inscreveu como repórter na América para Combat.
SB: E quando foi que tudo isso começou a se deteriorar? Lembro-me da grande cena que ele fez com Merleau-Ponty.
J-PS: Sim, isso nos indispôs um pouco. Ele foi à casa de Boris Vian [jovem escritor francês, que morreu aos 39 anos, em 1959] uma noite, em 1946. Acabava de passar alguns dias com uma mulher encantadora que depois morreu, e, em consequência dessa história amorosa, dessa separação, estava muito fechado, lúgubre; cumprimentou todo mundo e de repente atacou Merleau-Ponty, que estava presente, a propósito de seu artigo sobre [o escritor húngaro Arthur] Koestler e o bolchevismo.
SB: Porque, naquele momento, Merleau-Ponty se inclinava bastante para o comunismo.
J-PS: O artigo incriminado tinha sido publicado em minha revista Les Temps Modernes, portanto eu estava contra Camus. Na ocasião, Camus não tinha, certamente, nada contra mim, mas não suportava Merleau-Ponty. Também não concordava com a tese de Koestler, mas estava enfurecido; tinha razões pessoais para ser favorável a Koestler.
SB: Aliás, ele tinha relações estranhas com você; dizia frequentemente que, quando o via, só sentia simpatia por você, mas que, de longe, havia em você uma porção de coisas que censurava; tinha feito uma viagem pela América, na qual se referira a você de uma maneira bastante desagradável.
J-PS: Sim, tinha uma atitude ambivalente.
SB: Não aceitou colaborar conosco na revista e creio que ficava muito irritado porque, sendo você mais conhecido e ele muito jovem [Camus tinha nessa época 33, 34 anos, enquanto Sartre já estava com 40 anos e era consagrado], tomavam-no mais ou menos como discípulo seu; Le era muito desconfiado, não gostava muito disso. E como foi que as coisas pioraram até haver a ruptura?
J-PS: Houve um episódio pessoal, que absolutamente não me indispôs com ele, mas que o incomodou muito.
SB: A história de uma mulher com a qual você tinha tido um caso?
J-PS: Isso foi um pouco constrangedor e, como essa mulher rompeu com ele por razões pessoais, ele também ficou com um pouco de raiva de mim; enfim, é uma história complicada. Ele próprio tivera um caso com Casarès, e brigara com ela. Rompera com ela e nos fizera confidências sobre essa ruptura; lembro-me de uma noite com ele num bar, na época íamos muito a bares, estava sozinho com ele e ele acabava de reconciliar-se com Casarès, e tinha cartas de Casarès na mão, velhas cartas que me mostrava dizendo: ‘Ah, isto! Quando as encontrei, quando pude revê-las...’ Mas a política nos separava.
SB: O que supunha uma certa intimidade no plano privado.
J-PS: Sim, ela sempre existiu, enquanto convivíamos mais de perto; até mesmo nossas diferenças políticas não nos incomodavam muito na conversa; por exemplo, ele estava com Casarès e foi vê-la ensaiar O diabo e o bom Deus, você se lembra?
SB: Sim, de fato. Quais eram essas diferenças políticas e como foi que isso acabou explodindo? Foi quando houve o R.D.R. [Reunião Democrática Revolucionária]?
J-PS: Não.
SB: E então, a briga definitiva?
J-PS: A briga definitiva foi quando ele publicou seu livro O homem revoltado. Procurei alguém que quisesse encarregar-se de fazer uma crítica em Les Temps Modernes, sem atacá-lo, e isso foi difícil. [Francis] Jeanson não estava lá, na ocasião, e entre os outros membros de Les Temps Modernes ninguém queria ocupar-se de falar a respeito, porque eu queria que houvesse uma certa discrição e todos detestavam o livro. De maneira que durante dois ou três meses Les Temps Modernes não falaram de O homem revoltado. Depois Jeanson voltou de viagem e me disse: ‘Eu quero fazê-lo.’ Aliás, a atitude de Jeanson era bastante complicada: ele procurava contatos com pessoas como Camus, para ver se poderia fundar, com ele, uma revista que seria a contrapartida de Les Temps Modernes, mas mais de esquerda, já que Les Temps Modernes era uma revista reformista enquanto que a outra revista seria revolucionária.
SB: Era estranho querer fazer isso com Camus, que nada tinha de revolucionário.
J-PS: Ele pedira isso a algumas pessoas; pedira a Camus, mas, evidentemente, isso não podia chegar a nada. Então, provavelmente para vingar-se de que Camus não tivesse querido trabalhar com ele, escreveu o artigo na linha que eu não desejava, isto é, violento, percuciente, e mostrando as falhas do livro, o que não era difícil.
SB: Ele mostrou sobretudo a pobreza filosófica do livro. Isso também não era difícil.
J-PS: Eu não estava presente, estava viajando, pela Itália, creio.
SB: De toda maneira, você não teria censurado um artigo de um colaborador.
J-PS: Não; mas Merleau-Ponty estava muito perturbado com esse artigo e achava – ele era o único responsável que estava em Paris – que não gostaria de que fosse publicado; queria que Jeanson mudasse de ideia, tiveram uma discussão violenta, e depois ele nada mais pôde fazer, a não ser deixar que o artigo fosse publicado, e o artigo foi publicado, mas em condições especiais: Jeanson concordara em mostrar seu artigo a Camus – foi a única restrição que aceitou – antes de que fosse publicado, perguntando-lhe se estava de acordo. Camus ficou furioso e redigiu um artigo onde me chamava: Senhor Diretor - que era cômico, porque não nos tuteávamos, mas nos falávamos bastante livremente, não havia Senhor entre nós. Então, fiz um artigo para responder às suas insinuações; Camus falava pouco de Jeanson em seu artigo, atribuía-me todas as ideias de Jeanson, como se tivesse sido eu que houvesse escrito seu artigo; respondi-lhe duramente e aí cessaram nossas relações; conservei simpatia por ele, embora sua política nada tivesse a ver comigo, entre outras coisas, sua atitude durante a guerra da Argélia.
SB: Isso foi depois. Ao mesmo tempo ele representava um papel, tornava-se importante, tornava-se muito diferente do jovem escritor muito alegre, muito agradável, a quem a glória subia um pouco à cabeça, mas de maneira ingênua. Bem. E então, Merleau-Ponty, Koestler, quais foram suas relações com eles?
3 comentários:
Caro Gilberto,acabei de ler as Cartas de Simone de Beauvoir a Nelson Algren(Um amor transatlântico) e fiquei surpreso,confesso.Sempre adorei Sartre-beauvoir,e essas cartas ainda acrescentaram mais dados aos à fascinante história do casal.Vou falar sore o livro no meu blog.Um abraço do James.
Oi, Gilberto!
Indiquei o seu blog para o prêmio dardos 2009, as instruções estão no meu último post!
Beijo
James, obrigado! Deixei uma mensagem no seu blog também.
Abraço!
Luciana, obrigado pela indicação!
Um beijo!
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