Philippe Matsas/Agence Opale/ Divulgação
Para o leitor que está se formando, que quer procurar livros, conhecer melhor um autor, é bom vasculhar livrarias, sebos e consultar amigos, conversar sobre literatura até a última gota. Ler jornais, blogs e sites sobre livros também é importante, mas de vez em quando os colegas jornalistas nos deixam a ver metade do navio.
A Folha de S. Paulo deste sábado (09/05) trouxe uma matéria sobre Will Self, um prestigiado escritor e jornalista britânico da atualidade, com texto de Raquel Cozer (leia). Um belo texto, por sinal, a propósito do romance de Self, O livro de Dave (Alfaguara), que acaba de ser lançado em português. Mas na hora de contar a bibliografia do escritor no Brasil, ela esqueceu dois títulos.
Raquel só se refere aos livros de Self publicados aqui pela Alfaguara, Como vivem os mortos e Os grandes símios. Não menciona Minha idéia de diversão e Cock & Bull: Histórias de Phadas & Phodas, pela Geração Editorial.
Este último foi traduzido em 1994, por Hamilton dos Santos, lendário jornalista que trabalhou por muito tempo no Estado de S. Paulo e hoje é diretor de Desenvolvimento de Pessoal da Editora Abril. Mas em 2002, a Geração relançou o livro com novo título, Cock & Bull: Histórias para boi dormir.
2 comentários:
Eu tinha lido na Folha sobre este livro curioso. Sim, achei curioso, estes assuntos ligados a religião, dogmas, livros sacros me interessam e a perspectiva do autor parece original.
Abraço
É verdade, Leila. Também acho interesante. Essas histórias que flertam com o sagrado, o religare, mesmo que seja com uma postura crítica adversa (e literatura é assim, transgressora) têm muito a ver com uma espécie de releitura dos mitos, né. Aliás, eu li seu post sobre este livro também, cuja fonte é a mesma deste meu post, a Folha de S. Paulo.
Um abraço!
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