A
CosacNaify acaba de lançar uma coleção de livros da escritora e patrona das
artes americana Gertrude Stein. Com tradução de José Rubem Siqueira e Júlio
Casanon Guimarães, Gertrude Stein (Companhia das Letras, 2013) parece ser bom. Eu
adoraria lê-lo, se pudesse pagar os R$ 120 merecidos.
Ela
morava em Paris, onde recebia o fino das artes, todos exilados voluntários,
como Pablo Picasso, Ernest Hemingway, Djuna Barnes, Scott Fitzgerald, Woody
Allen, ops, este último não era seu contemporâneo.
Woody
Allen fez o filme Meia-noite em Paris, em que seu alter ego Gil (em ótima
interpretação do baixinho e narigudo Owen Wilson) entra numa de nostalgia e
acaba esbarrando num portal do tempo que o leva para a época da geração perdida,
termo cunhado por Stein para designar aqueles jovens talentos da década de 20
do século passado que escolheram a capital francesa para fazer sua festa.
No
filme de Allen, Stein recebe a deliciosa interpretação de Kathy Bates (aquele
filme é um grande acerto da cinematografia recente e itinerante de Allen).
Gertrude
Stein (1874 - 1946), uma mulher talentosa cuja obra ainda não tive a
oportunidade de ler, mas cuja alma leio em outros autores.
Parece
que está na moda falar da geração perdida. O grande Gatsby, de Fitzgerald, foi
relançado para acompanhar o lançamento do filme baseado no livro. Só falta Paul
Robeson voltar também. Aí, é pedir demais, né. I`m tired of living, and scared of
dying...
Nenhum comentário:
Postar um comentário