“— Posso fazer uma pergunta indiscreta? – perguntou.
Ela levou-o até a porta.
— Claro — disse —, desde que não seja a minha idade.
— Tenho a mania de adivinhar o ofício das pessoas pelas coisas que estão em suas casas, e aqui, para ser franco, não consigo — disse ele. — O que a senhora faz?
Maria dos Prazeres respondeu morrendo de rir:
— Sou puta, filho. Ou já não dá mais para notar?
O vendedor ficou vermelho.
— Sinto muito.
— Eu é que devia sentir — disse ela, tomando-o pelo braço para impedir que se esborrachasse contra a porta. — E toma cuidado! Não vá se arrebentar antes de me enterrar direitinho.”
Maria dos Prazeres, In: Doze Contos Peregrinos, de Gabriel García Márquez.
O rapaz vai à casa de Maria dos Prazeres para vender um jazigo a ela, e saiu com essa. Uma cena pra lá de hilária, com um final de duplo sentido.
Ela levou-o até a porta.
— Claro — disse —, desde que não seja a minha idade.
— Tenho a mania de adivinhar o ofício das pessoas pelas coisas que estão em suas casas, e aqui, para ser franco, não consigo — disse ele. — O que a senhora faz?
Maria dos Prazeres respondeu morrendo de rir:
— Sou puta, filho. Ou já não dá mais para notar?
O vendedor ficou vermelho.
— Sinto muito.
— Eu é que devia sentir — disse ela, tomando-o pelo braço para impedir que se esborrachasse contra a porta. — E toma cuidado! Não vá se arrebentar antes de me enterrar direitinho.”
Maria dos Prazeres, In: Doze Contos Peregrinos, de Gabriel García Márquez.
O rapaz vai à casa de Maria dos Prazeres para vender um jazigo a ela, e saiu com essa. Uma cena pra lá de hilária, com um final de duplo sentido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário