Naipaul: "irado, sincero, intenso"
Certa vez li uma entrevista de V. S. Naipaul que me deixou uma impressão duvidosa sobre ele. Naipaul se queixava da mediocridade da produção literária de seu tempo e não deixava dúvida quanto a se achar melhor do que qualquer um na contemporaneidade. Queixava-se, sobretudo, do esquecimento da crítica, pelo estado de silêncio em que haviam posto sua obra.
Agora, eis que Naipaul é assunto do El País do dia 18 de setembro, por causa de sua biografia, El mundo és asi, que acaba de ser traduzida na Espanha. O biógrafo é Patrick French, entrevistado pelo jornal espanhol, que cita um trecho do livro: “Naipaul podia se mostrar irado, agudo, sincero, autocompassivo, sarcástico, lamurioso, mas sempre se resultava intenso.”
Essa intensidade de alma, claro, explica a voluntariedade, os arroubos de arrogância do escritor, Prêmio Nobel de Literatura de 2001 e o primeiro de origem indiana a vencer o Booker Prize, em 1971. Junto com Salman Rushdie, Naipaul é o autor da Índia mais publicado no Brasil.
Na verdade, não é indiano de nascença. Seus pais o são. Sua origem, portanto, é clara. Mas nasceu mesmo em 1932 na ilha de Trinidad, que forma o país Trinidad e Tobago, situado nas Pequenas Antilhas, logo acima da costa venezuelana. Atualmente é cidadão britânico, o que para sua obra não faz diferença, sempre escreveu em inglês.
Homem culto e viajado, houve um tempo em que Naipaul explorou boa parte da Índia e da África, tomando conhecimento dos vários problemas sociais e políticos dessas duas regiões. Um de seus perfis facilmente encontrados na internet diz o seguinte: “Estas observações [feitas a partir das viagens] são encontradas nos livros de V.S. Naipaul, que escreveu sobre escravidão, revolução, guerrilhas, políticos corruptos, sobre pobres e oprimidos, interpretando o ódio profundamente arraigado em nossa sociedade.”
Quem leu Uma curva no rio, belo romance ambientado na África, pode entender melhor essa descrição da sensibilidade de Naipaul. Para querer ler sua biografia é um pulo de estado d’alma. Por isso mesmo, segue abaixo um trecho do texto do El País, com a entrevista de Patrick French.
ENTREVISTA DO ÉL PAÍS
“Esta biografa [publicada em 1997 na Inglaterra] agora é lançada na Espanha, e seu autor, um brilhante escritor britânico de 43 anos, sobreviveu sobressalentemente (segundo a crítica) a aventura de trabalhar cinco anos sobre a vida de um escritor que, neste livro, reconhece que pode ter matado (de desgosto) sua primeira mulher (Pat), revelando, por exemplo, que no decorrer dos primeiros anos de casamento saía com prostitutas. Além disso, em dado momento do matrimônio, o escritor passou a ter uma amante, chamada Margaret.
“Mas o livro de French é muito mais que isso. Intitula-se El mundo es así, publicado pela Duomo, e seu autor esteve ontem (17/09) em Madrid. Segue abaixo o resultado de nossa conversa.”
El País: Não é uma biografia complacente. Estranha-nos que seja uma biografia autorizada.
Patrick French: É irônico, sim, porque é o oposto daquilo que esperamos. Seguiram-se aqui os cânones clássicos. Naipaul acredita que é preciso sempre decidir pela verdade, ainda que doa, e aí o pus diante do espelho.
EP: O livro é brutal. É surpreendente esta confissão sobre Pat. Quiçá a tenha matado de infelicidade, como ele mesmo disse.
PF: Conversei muito com ele sobre temas que jamais havia falado abertamente com outra pessoa. Quando disse aquilo sobre Pat foi como se formulasse esses pensamentos pela primeira vez. Não o disse para ficar bem, nem para ficar mal. Simplesmente disse que talvez seu comportamento tenha causado a morte dela.
EP: Como você reagiu quando ele falou isso?
PF: Pat era inteligente e brilhante. Por alguma razão estava disposta a se sacrificar pelo gênio de Naipual. Mas começou a fraquejar de maneira gradual. Em meados dos anos 80 já não tinha muitas aspirações. Ele dependia dela. Disse que não se atreveu a deixá-la livre para voar. Mas o que fez com ela foi brutal. Ela não teve forças para deixá-lo, nem ele pôde deixá-la ir. E a vida de Pat foi destruída.
EP: A literatura de Naipaul não parece perturbada pela presença das mulheres.
PF: Isso sempre está escondido em seu trabalho. Sempre teve as mulheres fortes em seu redor. Sua mãe era assim. Ele se submetia a ela, e Pat o salvou. Margaret, em outro sentido, o ajudou muitíssimo também. Para ele, tudo depende das mulheres. Mas nunca conseguiu expressar isso em seus livros. De forma que esta biografia é uma espécie de decodificador de sua vida.
EP: Como você conseguiu romper as barreiras íntimas de um homem considerado tão frio?
PF: Fui muito direto. Não demonstrei nervosismo diante dele, como acontece com outros que lhe defrontam. Não o julguei. Somente escutei o que me dizia. Não creio que tenha feito coisas tão diferentes de muitos outros homens. A diferença é que não tinha contado isso publicamente.
EP: Você disse que contar a vida assim, da forma que fez, é um ato de narcisismo e de humildade de Naipaul.
PF: Ele quis contar a verdade. É a única coisa que lhe interessa como escritor. É uma pessoa que rompeu com sua vida, e por isso a conta.
EP: Como você mudou de ideia sobre ele ao longo desse trabalho?
PF: Ele criou muitas barreiras, e não se abre para nada. Não me dei conta a não ser mais tarde do caribenho que é, e o muito que entrou nele a cultura de Trinidad. Levei tempo para me dar conta disso e notar quão havia sido difícil sua vida anterior na Índia e em Londres dos anos 50. Não é raro que alguém que tenha passado por tantas dificuldades queira se vingar.
EP: Mas você disse que ele é humilde.
PF: Ele é distante, mantém-se à distância. É calado, observador. Escuta aos desfavorecidos com grande interesse. Isso requer humildade. Outras vezes se comporta de maneira totalmente diferente.
EP: Você gosta dele?
PF: Sim, gosto. Sinto afeto por ele, mas tenho em conta o cruel que ele pode ser. Ele tem um lado muito engraçado. É muito gracioso, muito inteligente. Mas tive de me distanciar para poder escrever sua biografia. É um sentimento ambíguo o que tenho por ele.
EP: Por que ele aceitou você como biógrafo?
PF: Talvez por ter lido uma biografia que escrevi sobre um explorador do século XIX. Ele gostou, provavelmente, porque nem condenei nem elogiei. Simplesmente contei a história.
EP: Você disse que ele pode ser irado, sarcástico, tenso ... Chegou a pensar em abandonar o trabalho sobre um homem tão difícil?
PF: Cada vez que ele vinha, eu pensava que poderia ser a última vez. Ele tem muita facilidade em brigar com as pessoas. Às vezes se enfurecia com alguma coisa, mas eu o combatia como um psicanalista. Não tomava isso como pessoal. Só me limitava a escutá-lo.
EP: Ele se arrepende, às vezes?
PF: Não, jamais. Sente-se culpado de como tratou a Pat. Mas nunca se arrependeu de nada mais.
EP: Você diz que ele é capaz de falar grosseria sem mais nem menos a alguém.
PF: É seu lado de ator. É como se estivesse num teatro. Quando o visitei na Índia, estávamos na casa de uma família de classe alta em Nova Delhi, num jantar formal. E ali havia pessoas que o deixavam possesso. Não as conhecia, mas eram do tipo de gente da qual ele não gostava nem um pouco. E provocava situações tensas. Lembro-me de uma festa em que uma senhora o procurou com alguns livros dele. Ele lhe perguntou qual dos livros ela havia gostado mais. E depois me disse que aquela mulher não tinha pinta de leitora: “Você notou como ela manuseava os livros? Levava os livros na mão como um jogador de cricket segura seu taco. Nessas situações, ele é cruel e malicioso. Em outras circunstâncias é totalmente diferente.
EP: O que o faz feliz?
PF: Quando supera algum desafio intelectual ou de escrita. As pessoas não o fazem feliz. É um sujeito que vive em sua própria mente, complemente só. Mas não é uma pessoa feliz. Pode se divertir, ser gracioso, mas não é feliz de maneira natural. Acredito que em algum lugar de sua mente tema a perda de sua capacidade física. Ele viu o que se passou com seu pai, seu irmão, com ele mesmo... Sempre esse temor. Creio que seja esta a razão por que fica tanto na defensiva.
Serviço
Os livros de V. S. Naipaul podem ser comprados na Livraria Cultura, clique no título.
Título: Entre os fiéis
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 1999, 552 páginas
Gênero: História
Preço: R$ 71,50
Título: Sementes mágicas
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2007, 264 páginas
Gênero: Romance
Preço: R$ 47,00
Título: Além da fé
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 1999, 552 páginas
Gênero: Viagens
Preço: R$ 71,50
Título: O enigma da chegada
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2001, 344 páginas
Gênero: Romance
Preço: R$ 56,50
Título: O massagista místico
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2003, 224 páginas
Gênero: Romance
Preço: R$ 42,00
Título: Meia vida
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2002
Gênero: Romance
Preço: R$ 44,00
Título: Uma casa para o Sr. Biswas
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2001, 528 páginas
Gênero: Romance
Preço: R$ 68,00
Título: Uma curva no rio
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2004, 320 páginas
Gênero: Romance
Preço: R$ 55,50
Título: Os mímicos
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2001, 320 páginas
Gênero: RomancePreço: R$ 51,00
Agora, eis que Naipaul é assunto do El País do dia 18 de setembro, por causa de sua biografia, El mundo és asi, que acaba de ser traduzida na Espanha. O biógrafo é Patrick French, entrevistado pelo jornal espanhol, que cita um trecho do livro: “Naipaul podia se mostrar irado, agudo, sincero, autocompassivo, sarcástico, lamurioso, mas sempre se resultava intenso.”
Essa intensidade de alma, claro, explica a voluntariedade, os arroubos de arrogância do escritor, Prêmio Nobel de Literatura de 2001 e o primeiro de origem indiana a vencer o Booker Prize, em 1971. Junto com Salman Rushdie, Naipaul é o autor da Índia mais publicado no Brasil.
Na verdade, não é indiano de nascença. Seus pais o são. Sua origem, portanto, é clara. Mas nasceu mesmo em 1932 na ilha de Trinidad, que forma o país Trinidad e Tobago, situado nas Pequenas Antilhas, logo acima da costa venezuelana. Atualmente é cidadão britânico, o que para sua obra não faz diferença, sempre escreveu em inglês.
Homem culto e viajado, houve um tempo em que Naipaul explorou boa parte da Índia e da África, tomando conhecimento dos vários problemas sociais e políticos dessas duas regiões. Um de seus perfis facilmente encontrados na internet diz o seguinte: “Estas observações [feitas a partir das viagens] são encontradas nos livros de V.S. Naipaul, que escreveu sobre escravidão, revolução, guerrilhas, políticos corruptos, sobre pobres e oprimidos, interpretando o ódio profundamente arraigado em nossa sociedade.”
Quem leu Uma curva no rio, belo romance ambientado na África, pode entender melhor essa descrição da sensibilidade de Naipaul. Para querer ler sua biografia é um pulo de estado d’alma. Por isso mesmo, segue abaixo um trecho do texto do El País, com a entrevista de Patrick French.
ENTREVISTA DO ÉL PAÍS
“Esta biografa [publicada em 1997 na Inglaterra] agora é lançada na Espanha, e seu autor, um brilhante escritor britânico de 43 anos, sobreviveu sobressalentemente (segundo a crítica) a aventura de trabalhar cinco anos sobre a vida de um escritor que, neste livro, reconhece que pode ter matado (de desgosto) sua primeira mulher (Pat), revelando, por exemplo, que no decorrer dos primeiros anos de casamento saía com prostitutas. Além disso, em dado momento do matrimônio, o escritor passou a ter uma amante, chamada Margaret.
“Mas o livro de French é muito mais que isso. Intitula-se El mundo es así, publicado pela Duomo, e seu autor esteve ontem (17/09) em Madrid. Segue abaixo o resultado de nossa conversa.”
El País: Não é uma biografia complacente. Estranha-nos que seja uma biografia autorizada.
Patrick French: É irônico, sim, porque é o oposto daquilo que esperamos. Seguiram-se aqui os cânones clássicos. Naipaul acredita que é preciso sempre decidir pela verdade, ainda que doa, e aí o pus diante do espelho.
EP: O livro é brutal. É surpreendente esta confissão sobre Pat. Quiçá a tenha matado de infelicidade, como ele mesmo disse.
PF: Conversei muito com ele sobre temas que jamais havia falado abertamente com outra pessoa. Quando disse aquilo sobre Pat foi como se formulasse esses pensamentos pela primeira vez. Não o disse para ficar bem, nem para ficar mal. Simplesmente disse que talvez seu comportamento tenha causado a morte dela.
EP: Como você reagiu quando ele falou isso?
PF: Pat era inteligente e brilhante. Por alguma razão estava disposta a se sacrificar pelo gênio de Naipual. Mas começou a fraquejar de maneira gradual. Em meados dos anos 80 já não tinha muitas aspirações. Ele dependia dela. Disse que não se atreveu a deixá-la livre para voar. Mas o que fez com ela foi brutal. Ela não teve forças para deixá-lo, nem ele pôde deixá-la ir. E a vida de Pat foi destruída.
EP: A literatura de Naipaul não parece perturbada pela presença das mulheres.
PF: Isso sempre está escondido em seu trabalho. Sempre teve as mulheres fortes em seu redor. Sua mãe era assim. Ele se submetia a ela, e Pat o salvou. Margaret, em outro sentido, o ajudou muitíssimo também. Para ele, tudo depende das mulheres. Mas nunca conseguiu expressar isso em seus livros. De forma que esta biografia é uma espécie de decodificador de sua vida.
EP: Como você conseguiu romper as barreiras íntimas de um homem considerado tão frio?
PF: Fui muito direto. Não demonstrei nervosismo diante dele, como acontece com outros que lhe defrontam. Não o julguei. Somente escutei o que me dizia. Não creio que tenha feito coisas tão diferentes de muitos outros homens. A diferença é que não tinha contado isso publicamente.
EP: Você disse que contar a vida assim, da forma que fez, é um ato de narcisismo e de humildade de Naipaul.
PF: Ele quis contar a verdade. É a única coisa que lhe interessa como escritor. É uma pessoa que rompeu com sua vida, e por isso a conta.
EP: Como você mudou de ideia sobre ele ao longo desse trabalho?
PF: Ele criou muitas barreiras, e não se abre para nada. Não me dei conta a não ser mais tarde do caribenho que é, e o muito que entrou nele a cultura de Trinidad. Levei tempo para me dar conta disso e notar quão havia sido difícil sua vida anterior na Índia e em Londres dos anos 50. Não é raro que alguém que tenha passado por tantas dificuldades queira se vingar.
EP: Mas você disse que ele é humilde.
PF: Ele é distante, mantém-se à distância. É calado, observador. Escuta aos desfavorecidos com grande interesse. Isso requer humildade. Outras vezes se comporta de maneira totalmente diferente.
EP: Você gosta dele?
PF: Sim, gosto. Sinto afeto por ele, mas tenho em conta o cruel que ele pode ser. Ele tem um lado muito engraçado. É muito gracioso, muito inteligente. Mas tive de me distanciar para poder escrever sua biografia. É um sentimento ambíguo o que tenho por ele.
EP: Por que ele aceitou você como biógrafo?
PF: Talvez por ter lido uma biografia que escrevi sobre um explorador do século XIX. Ele gostou, provavelmente, porque nem condenei nem elogiei. Simplesmente contei a história.
EP: Você disse que ele pode ser irado, sarcástico, tenso ... Chegou a pensar em abandonar o trabalho sobre um homem tão difícil?
PF: Cada vez que ele vinha, eu pensava que poderia ser a última vez. Ele tem muita facilidade em brigar com as pessoas. Às vezes se enfurecia com alguma coisa, mas eu o combatia como um psicanalista. Não tomava isso como pessoal. Só me limitava a escutá-lo.
EP: Ele se arrepende, às vezes?
PF: Não, jamais. Sente-se culpado de como tratou a Pat. Mas nunca se arrependeu de nada mais.
EP: Você diz que ele é capaz de falar grosseria sem mais nem menos a alguém.
PF: É seu lado de ator. É como se estivesse num teatro. Quando o visitei na Índia, estávamos na casa de uma família de classe alta em Nova Delhi, num jantar formal. E ali havia pessoas que o deixavam possesso. Não as conhecia, mas eram do tipo de gente da qual ele não gostava nem um pouco. E provocava situações tensas. Lembro-me de uma festa em que uma senhora o procurou com alguns livros dele. Ele lhe perguntou qual dos livros ela havia gostado mais. E depois me disse que aquela mulher não tinha pinta de leitora: “Você notou como ela manuseava os livros? Levava os livros na mão como um jogador de cricket segura seu taco. Nessas situações, ele é cruel e malicioso. Em outras circunstâncias é totalmente diferente.
EP: O que o faz feliz?
PF: Quando supera algum desafio intelectual ou de escrita. As pessoas não o fazem feliz. É um sujeito que vive em sua própria mente, complemente só. Mas não é uma pessoa feliz. Pode se divertir, ser gracioso, mas não é feliz de maneira natural. Acredito que em algum lugar de sua mente tema a perda de sua capacidade física. Ele viu o que se passou com seu pai, seu irmão, com ele mesmo... Sempre esse temor. Creio que seja esta a razão por que fica tanto na defensiva.
Serviço
Os livros de V. S. Naipaul podem ser comprados na Livraria Cultura, clique no título.
Título: Entre os fiéis
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 1999, 552 páginas
Gênero: História
Preço: R$ 71,50
Título: Sementes mágicas
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2007, 264 páginas
Gênero: Romance
Preço: R$ 47,00
Título: Além da fé
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 1999, 552 páginas
Gênero: Viagens
Preço: R$ 71,50
Título: O enigma da chegada
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2001, 344 páginas
Gênero: Romance
Preço: R$ 56,50
Título: O massagista místico
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2003, 224 páginas
Gênero: Romance
Preço: R$ 42,00
Título: Meia vida
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2002
Gênero: Romance
Preço: R$ 44,00
Título: Uma casa para o Sr. Biswas
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2001, 528 páginas
Gênero: Romance
Preço: R$ 68,00
Título: Uma curva no rio
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2004, 320 páginas
Gênero: Romance
Preço: R$ 55,50
Título: Os mímicos
Autor: V. S. Naipaul
Editora: Companhia das Letras, 2001, 320 páginas
Gênero: RomancePreço: R$ 51,00
Um comentário:
Oi, Giba. Não li Naipaul ainda, mas no tempo do Nobel li ele fazendo comentários sobre os países africanos e latinos tais como Trinidad: seriam "lugares parasitas"...humpf! eu, hein.
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