Agência EFE/Divulgação
14ª Bienal do Rio. Ela ainda não alcança Adélia Prado, mas chegará lá. Do site de El País
Outra maneira de não adoecer seria participando da 14ª Bienal do Livro (veja o blog da Bienal também), no Rio de Janeiro, que vai de 10 a 20 de setembro. Mas não posso viajar até lá, agora, para ver a floresta de livros. Fico na viagem pelos meus que chegaram, e pelos que existem na Biblioteca do Centro Cultural Marieta Telles Machado, em Goiânia, onde moro, onde vou voltar a estudar, ler mais, entrar e sair dessa solidão, sem medo.
Quem lê, uma das primeiras lições que aprende é a da solidão. Quem lê mais, penetra fundo nessa mata sempre virgem, sempre verde de silêncio. De vez em quando um caçador furtivo, um uivo, um grito estalam e ecoam nas frechas de luz da leitura.
A outra grande lição de quem lê, nem todos aprendem, é a de sair da solidão para ser sociável e ter e pedir complacência. Mas a dor da descoberta da leitura permanecerá. É dolorido ler um livro que ninguém leu e, portanto, não encontrar uma alma que compartilhe sua decepção ou contentamento.
Mesmo que a consciência aos berros nos indique que há milhões de livros, e que as pessoas procuram leituras diferentes, e que a margem de convergência, a intersecção, é mesmo mínima.
É verdade que com a internet essa sensação de caminhar sobre o Mar Vermelho solitariamente é menos intensa. Há sempre alguém que aparece para dividir a dor, ou criticar, ou agradecer a dica. Escrever em blogs pode ser uma maneira de não adoecer. Mas a leitura, apesar dos dois afiados gumes, ainda é o grande divã.
A outra grande lição de quem lê, nem todos aprendem, é a de sair da solidão para ser sociável e ter e pedir complacência. Mas a dor da descoberta da leitura permanecerá. É dolorido ler um livro que ninguém leu e, portanto, não encontrar uma alma que compartilhe sua decepção ou contentamento.
Mesmo que a consciência aos berros nos indique que há milhões de livros, e que as pessoas procuram leituras diferentes, e que a margem de convergência, a intersecção, é mesmo mínima.
É verdade que com a internet essa sensação de caminhar sobre o Mar Vermelho solitariamente é menos intensa. Há sempre alguém que aparece para dividir a dor, ou criticar, ou agradecer a dica. Escrever em blogs pode ser uma maneira de não adoecer. Mas a leitura, apesar dos dois afiados gumes, ainda é o grande divã.
Outra maneira de não adoecer seria participando da 14ª Bienal do Livro (veja o blog da Bienal também), no Rio de Janeiro, que vai de 10 a 20 de setembro. Mas não posso viajar até lá, agora, para ver a floresta de livros. Fico na viagem pelos meus que chegaram, e pelos que existem na Biblioteca do Centro Cultural Marieta Telles Machado, em Goiânia, onde moro, onde vou voltar a estudar, ler mais, entrar e sair dessa solidão, sem medo.
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