sábado, 14 de fevereiro de 2009

MILTON HATOUM LANÇA A CIDADE ILHADA

Julio Bittencourt/Folha Imagem
No escritório de sua casa, em São Paulo, Hatoum fala à Folha de S. Paulo

Um dia desses ainda estudo o valor da morte na obra de Milton Hatoum, em que a morte é um personagem importante, age sutilmente e mata todo mundo. Quer dizer, todos já estão mortos no momento da narrativa, em que só o narrador mesmo sobra para contar a história.

Essa presença da morte na teia da trama também existe em Machado de Assis, como em Dom Casmurro e, claro, Memórias Póstumas de Brás Cubas.

Mas isso é assunto para outra hora. O que quero postar é a notícia da Folha de S. Paulo deste sábado (14/02/2009), segundo a qual, nasce mais um livro de Hatoum. Dessa vez, um livro de contos, chamado A Cidade Ilhada, com lançamento previsto para a semana que vem.

É ler para sentir de novo. Na entrevista concedia para a Folha, Hatoum diz que entre seus projetos para breve estão um novo romance, que não será ambientado em Manaus, duas coletâneas de crônicas, além de planejar “um espaço para aulas de literatura: ‘É uma edícula que aluguei para isso. Vai ser a “edícula” do saber’, brinca.”

Ou Milton Hatoum não quis dar mais detalhes, ou o repórter não quis perguntar sobre o molde dessas aulas de literatura. Será um curso do tipo oficina literária, ou do tipo Casa do saber (espaço com cursos regulares de diversas áreas do saber, como filosofia, religião e literatura, que cobra um preço altíssimo), com cujo nome ele brinca na declaração acima?

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