Fotos: Gilberto G. Pereira
Lembrança trágica do 11/09, com as cavidades abissais das Torres Gêmeas transformadas em memorial.
O prédio em forma de asas que se vê ao fundo é a Estação Oculus, inaugurada em 2016 |
Já declarei que minha viagem a Nova York foi curta demais
para assimilar a alma profunda da cidade. No entanto, tive dias longos o
bastante para permear certos elementos que me interessavam como tropo
literário, como objeto de desejo, como fruto da espacialização. Já declarei que
me declarei para Nova York como todo mundo o faz.
Entre as poucas cidades que conheço, há duas que aprendi a
amar: Goiânia e São Paulo. Não cobro correspondência. É um amor que suporto a
aventura e a desventura de apenas doar. Mas Nova York já é amada por tantos que
me trouxeram até aqui de algum modo que minha declaração é simbólica e soa como
graveto flutuando no oceano.
Admiro Nova York como espaço dinamizador de mundos. Quando
caminhei sobre suas calçadas, largas e apinhadas de gente, lembrei-me de todos,
e ressignifiquei tudo. Foi assim que no dia 18 de julho de 2016, dei passos
leves sobre a dor da cidade.
Desci a pé da Rua 32 até o Battery Park, atrás de quatro
lugares que, no fim das contas, só pude acessar três: Tompkins Square, no Lower
East Side (Alphabet City); African Burial Ground; Irish Hunger Memorial; e por
fim, mas com sinal de recomeço, o Museu da Herança Judaica (Jewish Heritage Museum).
Tão plural
Se eu fosse escrever um romance ambientado em Nova York,
na hora de escolher meus personagens, não seria capaz de esgotar sua pluralidade.
O cast de cidadãos nova-iorquinos é de uma diversidade impressionante.
Ao longo dos treze dias e 14 noites que perambulei pela
cidade, conversei com um argentino de pai líbio e mãe italiana (vendedor da
Macy’s), um russo simpático e falador (vendedor da B&H Photos), um
marroquino e um indonésio (taxistas), vários mexicanos garçons, um bengali
(taxista), uma sueca (vendedora da Gap), uma vendedora de cachorro quente muito
simpática no Central Park, que disse ter avós italianos e marido árabe.
Não falei com ninguém importante, na acepção soberba da
palavra. Mas me comuniquei com os cidadãos do mundo que moram e trabalham em
Nova York, e com uma série de americanos, brancos e negros, na mesma condição, quase
todos educados.
Conversei com um ganês (dono de um restaurante de comida
africana no Bronx), um jovem americano muito educado, que vendia sorvete no
Brooklyn Park. Para minha surpresa, alguns negros foram mais grosseiros ou
impacientes, como os taxistas negros (dois) e um rapaz que fazia a inspeção na
entrada do ferry boat para o passeio à Estátua da Liberdade.
Curioso ver crianças brincando ao redor do modesto memorial em
homenagem às vítimas de 1904; centenas de crianças morreram no acidente
|
Para alcançar o sucesso na terra do Tio Sam, dizem, tem de
falar mais alto que o outro, mostrar as garras. Mas nem todo cidadão negro americano era grosseiro. Pelo contrário, a maioria era solícita e sorridente, como
dois senhores na Praça Tompkins, no East Village, que me mostraram o monumento em
memória das vítimas do steamer General Slocum, que pegou fogo em 1904 matando
cerca de 1.300 pessoas.
Fui a essa praça sob influência da leitura de Ulysses, de James Joyce. “Coisa
horrorosa aquela explosão do General Slocum. Um horror, um horror! Mil mortes.
E umas cenas de cortar o coração. Homens pisoteando mulheres e crianças. Que
coisa mais terrível”, lemos numa conversa entre Crimmins e Kernan.
A tragédia ocorreu no dia 15 de junho de 1904, e só perde
em dor para o episódio de 11 de setembro de 2001, quando as duas torres do
World Trade Center foram postas abaixo na onda de atentados terroristas que
chocaram o mundo. A trama de Ulysses
é ambientada em Dublin, narrando um único dia de Leopold Bloom, no hoje
celebrado 16 de junho de 1904.
O retrato obsessivo do cotidiano na narrativa de Ulysses plasmou também os arredores do
dia, e por isso General Slocum entrou na história. Dublin se estende a Nova
York não por acaso. Os irlandeses ajudaram a construir a cidade americana, e
hoje são muito mais lembrados que os próprios holandeses.
Esse caso se liga diretamente ao do 11 de setembro porque
foi por décadas – até o fatídico dia em que as duas torres ruíram – a maior
tragédia de Nova York. Mas hoje é quase esquecida. Mesmo havendo fartos
registros na internet, quem a imortaliza é a literatura, mais precisamente Ulysses. Como poucos leem esse livro, e
menos ainda se interessam por essa passagem, a figura da tragédia fica lá
escondida em sua eternidade.
Na minha Nova York imaginada, pelo menos dois tropos
saíram de Ulysses. Além da tragédia
com o vapor General Slocum, outra ainda maior, ocorrida na Irlanda com eco em
Manhattan, foi registrada pela narrativa joyciana: a figura dos irlandeses
definhando na grande fome, entre 1845 e 1849, que assolou o país de Joyce, matando
mais de 1 milhão de pessoas, fato que narrarei mais adiante.
O esplêndido túmulo
dos negros
Naquela tarde (“vadia e mítica”) 18 de julho, fui sozinho.
As mulheres estavam cansadas e queriam descansar para um passeio maior no dia
seguinte ao Central Park. Seria um passeio de dia todo. Descansar, portanto,
era melhor do que ficar acompanhando um sujeito excêntrico a museus que não
chegam aos pés de um Museu de História Natural.
O plano era visitar a Praça Tompskin, o African Burial
Ground, o Memorial da Fome e o Museu da Herança Judaica. Depois da Tompkins,
fui direto para African Burial, mas a
porta estava fechada e ninguém atendeu meu chamado. Pela segunda vez, minha
tentativa de prestar uma homenagem aos negros mortos sob o regime da escravidão
em Nova York não deu certo.
Há quem diga que a história da relação dos negros com Nova
York está mal contada. Mas há um substrato imenso dessa história. Nova York
respira e transpira a cultura negra. Mesmo que o registro acadêmico ou os anais
do poder não queiram dar o reconhecimento, a história dos negros como um dos
fundadores de Nova York pulsa nas ruas, nas artes, no subsolo da cidade.
De modo geral, a América não consegue contar sua história
sem a presença do negro. Durante todo o tempo que fiquei em Nova York, só ouvia
nas rádios o pop, com a tonalidade da black music. As estações sempre tocam
música negra.
Mesmo na voz das cantoras brancas, as canções trazem uma
sombra da vocalização negra, da composição, dos arranjos, como se todos os
empresários do mundo pop americano fossem negros. E é tudo muito gostoso de
ouvir e de querer dançar. Adorei essa aura vibrante.
Michael Jackson está muito vivo na memória dos
nova-iorquinos, e toca nas rádios junto com os ícones pops atuais como Janelle Monáe. Há músicas tristes
no pop, porque há uma tristeza perene na música negra desde o blues. Mas há
também o contrapeso da alegria.
Ouvimos a alegria do ritmo negro no cerne da melodia, e assim
a tristeza parece ensaiar um balanço sambístico de lá, como na afirmação de
Vinicius de Morais: “O samba é a tristeza que balança, e a tristeza tem sempre
uma esperança, a tristeza tem sempre uma esperança de um dia não ser mais
triste não.” É um pop limpo, lindo que jamais ouvi. Amei tudo aquilo, e moraria
lá só para ouvir aquela música todos os dias.
A presença da cultura negra é tão marcante na cidade que
Albert Camus, Virgílio de meu divino delírio novaiorquino, escreveu em seu Diário de viagem: “Impressão de que só
os negros dão vida à vida, a paixão e a nostalgia neste país que eles colonizam
a sua maneira.” Neste sentido, Nova York não pode respirar sem a cultura negra.
Já com os índios, parece ter havido uma raspagem de tela
sistemática. Quase nada se verifica de índio em Manhattan, só o nome. No
Brooklyn, os canarsies tiveram o nome preservado na área que dominavam antes de
chegarem os europeus. Há um bairro, um parque, uma avenida e um beco chamados
Canarsie no Brooklyn, onde eles viviam. Só.
No caso da presença dos negros, não é que Nova York
atraíra a migração em massa dos negros do Centro-Oeste, do Sul ou do Delta do
Mississipi, abarrotando-se deles. Obviamente, houve algo parecido na época do movimento
chamado Harlem Renaiscence. Mas antes disso, os negros já marcavam sua história
na cidade.
Nova York teve o segundo maior número de escravos do país.
Só perde para Charleston, na Carolina do Sul. Os negros estiveram em solo
nova-iorquino desde a pedra fundamental, e ajudaram a erguê-la.
Wall Street já foi um movimentado ponto de venda de negros
escravizados. Sob o piso do portentoso Manhattan Municipal Building, corpos de negros
enterrados aos montes permanecem deitados para sempre em suas horizontalidades
preteridas pelo status quo, silenciosos em um esplêndido túmulo, sobre o qual, os
prédios se ergueram.
O cemitério esquecido dos negros, chamado pelos
nova-iorquinos, primeiro de Negros Buriel Ground (Cemitério dos Negros), e mais
tarde de African Burial Ground (Cemitério Africano), começou em 1626 (veja que
Manhattan foi ocupada pelos holandeses em 1609), quando os negros não tiveram mais
permissão para enterrar seus mortos no cemitério público da cidade.
Os negros então passaram a utilizar uma área ao norte, depois
de uma cerca que delimitava a zona urbana de Manhattan, que na época iniciava na
região do Battery Park e subia até à altura da Chambers Street. Os enterros
seguiram até os anos 1790, quando a cidade sofreu uma onda de expansão e
começou a passar por cima do cemitério.
Os séculos se passaram, e só em 1991, o cemitério
soterrado sob prédios foi redescoberto, e a comunidade negra então reivindicou
um quarteirão para fazer o memorial, cuja entrada é pelo Edifício Ted Weiss
Federal, na Avenida Broadway, 290, onde
há 419 corpos enterrados. Mas na área total, são pelo menos 15 mil corpos,
segundo dados da African Burial Ground.
Durante dois séculos, o cemitério esteve supostamente
relegado ao esquecimento. Essa história é curiosa porque no livro As gangues de Nova York: uma história
informal do submundo, de Herbert Absbury, publicado originalmente em 1929, o
cemitério aparece citado numa das primeiras páginas. Como esquecido?
“No período colonial e nos primeiros anos da República, o
cemitério dos negros na esquina da Broadway com a Chambers Street estava
localizado nos arredores da cidade; o atual distrito teatral de Times Square
[batizado com esse nome em 1904] era um deserto com ventos uivantes em que
índios selvagens caçavam”, escreve Absbury.
Em 1929, quando As
gangues de Nova York é publicado, já não havia mais nem a caça dos índios,
nem a caça aos índios. A cultura do delírio estava em pleno vapor. Mas uma
coisa ainda perpetuava. A memória dos negros, embora citada en pasant pelo
autor, era de fato ignorada pelo poder público. Ninguém queria saber.
Talvez os negros até hoje nunca tenham se interessado em
ressaltar esse passado, ou não conseguem. A dificuldade que senti em visitar o
memorial dos negros é um forte indicativo de que não se faz muita questão.
Foto clicada do Irish Hunger Memorial, captando ao
fundo o gigante One World Trade Center, na Vesey Street
|
Para lembrar a grande fome na Irlanda, a prefeitura nova-iorquina
mandou construir em 2002 um memorial, no bairro de Tribeca, bem próximo à área
do World Trade Center, um ano após o atentado. Enquanto finalizo este texto,
leio que o memorial foi fechado em agosto de 2016 para reparo de infiltrações e
será reaberto a partir de março.
O memorial irlandês é um espaço topográfico, desenhado
para representar a Irlanda, com um muro baixo construído em cima do terreno
para o qual se entra a partir de um portal cujas paredes são revestidas de
inúmeras frases retiradas de depoimentos e ditados populares.
Procurei algum trecho de Ulysses, mas não achei. Deve haver algum, mas eu estava com pressa,
não podia perder o tempo que restava para visitar o museu judaico. Registrei
apenas uma frase que dizia o seguinte: “Um povo faminto é um povo sem paz.”
Pensei no povo da África e da Ásia, sobretudo, mas também no povo da América
Latina. Pensei em todo mundo.
Quando eu estava indo ver o memorial irlandês, cheguei a
Vesey Street, passei pelo memorial do World Trade Center. Vi as duas imensas
cavidades (abismos) onde fincavam-se as Torres Gêmeas, derrubadas pelo terror
de 11 de setembro, no espetáculo de horror captado pelas imagens de TV e
mostradas no mundo todo. Fotografei, filmei, registrei enfim, e segui atrás do
memorial da fome.
O memorial irlandês em si não foi registrado na obra de
Joyce porque, como já disse, foi feito apenas em 2002. Mas o terrível e ignóbil
episódio de 1 milhão de irlandeses definhando até a morte no século XIX, no
próprio país, está registrado em Ulysses.
O narrador cita um cidadão irlandês que acusa o império
britânico de ter desencadeado a tragédia: “Eles foram expulsos do lar no negro
ano de 47 (...), e o Times esfregou
as mãozinhas e disse pros saxões cagões que logo ia sobrar tão pouco irlandês
na Irlanda quanto pelevermelha na América.”
O discurso na boca do narrador continua, referindo-se a um
terceiro (ambos sem identificação na narrativa). Os sassenachs (ingleses,
segundo os escoceses), diz, “tentaram matar a nação de fome, enquanto as
plantações estavam cheias de comida que as hienas inglesas compravam e vendiam
no Rio de Janeiro. É, eles expulsaram hordas de camponeses. Vinte mil morreram
nos navios ataúdes. Mas aqueles que chegaram à terra da liberdade se lembram da
terra da servidão.”
Essa passagem me fez pesquisar sobre a memória dos
irlandeses em Nova York, para além de As
gangues de Nova York (o livro e o filme), e acabei descobrindo o memorial. O
gênio de Joyce lapidou uma profecia que seria confirmada, com o memorial, quase
exatos 100 anos após o registro fictício de 1904 na narrativa de Ulysses.
Tempo e memória
Em Nova York, para quem vive lá e para quem visita,
ninguém parece estar interessado na história. Tudo é transformação. Não existe
história. O tempo é hoje, e depois não mais. Quando algo parece se fixar à
história, a própria história dá um jeito de aniquilá-lo.
As Torres Gêmeas são um exemplo do que digo. Em 1976, Jean
Baudrillard as chamou de “megassignos invulneráveis do poder absoluto do
sistema.” Não são mais. Feneceram. Sua memória paira para sempre no Lower West Side,
mas foram varridas pelo vento do terror.
Museu da Herança Judaica, na Battery Place: a cultura judaica, letrada
e de tradição intelectual, sabe como narrar seus dramas e conquistas
|
Do Irish Hunger Memorial, parti para o museu judaico, no Battery
Park, região da qual já estava íntimo. O museu apresenta uma temática dividida
em três partes, para cada uma, um andar do prédio.
No primeiro piso, está a história da origem do povo judeu,
de quando eram felizes, de quando construíram seu saber, suas bíblias,
costumes, seu orgulho erigido sobre um terreno fértil e viçoso. No segundo,
estava a ignomínia nazista desconstruindo os judeus, matando-os, humilhando-os.
O horror estava ali de novo. O horror está em todos os
lugares quando se fala na memória do povo judeu, porque ele existiu, mais do
que isso, ele existiu e os judeus souberam preservar a memória desse horror para
que fossem evitadas novas tentativas de holocausto.
Uma das consequências desse trauma foi a esquematização de
um Estado judaico completamente bélico, como é Israel desde sua fundação, em
1948. Embora o projeto sionista de construir um Estado baseado na força bélica
para garantir a segurança de seus cidadãos seja do século XIX (podemos dizer
inclusive que essa ideia está incrustada no pentateuco), o Holocausto talvez
tenha fortalecido o ideal sionista.
O irônico nessa história é que no African Burial Ground, com os corpos negros enterrados, não consegui
entrar. No museu judaico, consegui e acompanhei por um momento sua dor. No
terceiro andar, acompanhei a reconstrução, as conquistas, a América descoberta
e conquistada, a América que sem dúvida deve uma parcela imensa de seu sucesso
ao povo judeu. As peças narram o recomeço, o rearranjo geopolítico dos judeus e
seus grandes feitos, a volta por cima.
Da literatura, passando pelo jornalismo, mercado
financeiro às grandes indústrias, os judeus tiveram um papel fundamental na
construção de Nova York desde sua fundação. Se Nova York é o berço do grafitti
e do rap dos negros, é também o berço das maiores marcas de HQs, criadas por
judeus como Stan Lee, Jack Kirby, Will Eisner, Martin Goodman (criador da Marvel)
etc. etc.
Dois mundos
A América deve uma imensa parcela de sua história ao povo
judeu, como deve outra parcela imensa ao povo negro. Mas o povo negro não
domina a técnica de contar sua história, de erigir sua bravura de três séculos
de escravidão na América trabalhando como condenados da terra para erguer esse
país esplendoroso, especialmente essa cidade encantada e cheia de vida, a
cidade menos americana de todas.
O povo negro ainda está aprendendo essa parte da memória
registrada no papel, transformada em cinema a partir de seu próprio ponto de
vista. Mas para chegar ao volume dos judeus, é preciso ir além.
Como Chicago e Detroit, Nova York é a cidade onde a
história dos judeus se encontra com a dos negros. Ambas vêm de contextos
diferentes, mas de vez em quando se entrelaçam, como vítimas e como superadores
(incluindo aqui o trocadilho incrustado nesta palavra) de seus dramas.
Strange fruits, por exemplo, música composta por um judeu do Bronx (Abel
Meeropol, com o pseudônimo de Lewis Allan), falando da tragédia negra, foi
cantada pela primeira vez por Billy Holliday no Madison Square Garden. Negros e
judeus também têm uma história para contar que começa em Detroit, com a
gravadora Motown Records, e desemboca em Nova York com a imensidão do blues e
do jazz.
Na saída do museu judaico, passei pela loja institucional.
Pensei em comprar alguma coisa que me vinculasse à visita. Havia livros de
escritores judeus que viveram a terrível experiência do Holocausto, como Primo
Levi, Elie Wiesel, que falecera havia poucos dias ali em Manhattan.
Sempre quis ler Wiesel. Quando cheguei a Nova York, fazia
exatamente uma semana da morte dele. Mas acabei não comprando Elie Wiesel. Comprei
um autor que também queria ler muito, Victor E. Frankl. Comprei o livro Man’s search for meaning (Em busca de sentido, na tradução da Ed.
Vozes, 2015). Frankl também foi vítima do nazismo, e este livro é seu relato
autobiográfico sobre como se programar e descobrir um significado na vida para
se conseguir sobreviver a situações extremas como o Holocausto.
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