Na Grécia antiga, antes do registro escrito, o dinamismo das narrativas permitia a recriação constante de cada mito. Mais tarde, por meio da escrita, poetas e dramaturgos ajudaram os mitos a se perpetuarem até os dias de hoje, fixando algumas versões.
Entre as principais obras antigas que trabalharam em cima da mitologia grega estão Ilíada e Odisseia (Homero), Os trabalhos e os dias e Teogonia (Hesíodo), Édipo-Rei, Antígona e Édipo em Colono (Sófocles), Medeia, As bacantes e As troianas (Eurípedes), Oréstia, Prometeu acorrentado e Os sete contra Tebas (Ésquilo), Metamorfoses (Ovídio, poeta latino) e O asno de ouro, do argelino Lúcio de Apuleio, que conta uma das mais completas versões do mito de Eros e Psiqué.
Píndaro é um dos poetas gregos mais citados nos livros de Junito de Souza Brandão (Mitologia Grega, volumes I, II e III), mas sua obra, com destaque para Píticas e Olímpicas, não se encontra traduzida para o português.
(Gilberto G. Pereira. Texto publicado originalmente no jornal Tribuna do Planalto, in: Gregas raízes: a mitologia na contemporaneidade)
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