Divulgação
Guilherme Weber, Matheus Nachtergaele, Drica Moraes, Bruno Garcia,
Tarcísio Filho, Malu Galli, Joelson Medeiros e Maria Luisa Mendonça
A minissérie da Globo Queridos amigos apresentou seu último capítulo no dia 28 de março. Quem gosta de TV ganhou a possibilidade de ver uma das coisas mais belas da telinha nos últimos anos, com diálogos primorosos e atores escolhidos a dedo no panteão da emissora.
Foi bom confirmar o talento de Maria Adelaide Amaral para traduzir palavras em imagens. Digo isso porque seu livro Aos meus amigos que deu origem à minissérie, lançado em 1992, não foi best-seller. Relançado agora em 2008, de novo não despertou interesse do público leitor.
A minissérie, no entanto, foi bem-sucedida e deixou uma grande lição de afeto da própria autora para milhões de pessoas. A de que, em qualquer exercício, o que vale é a busca pelo olhar renovado. E depois contar. É preciso contar e ouvir para viver, como, de igual modo, é preciso viver para contar, como diria García Márquez.
Toda história do indivíduo é única. E há várias formas de se compartilhar um aprendizado. A história de Adelaide Amaral nos mostrou que a amizade talvez seja o modelo mais nobre. Certamente é o meio mais corriqueiro e acertado para um melhorar o outro.
Faz parte da amizade o amor brando, a afetividade, o socorro mútuo, embora haja crises e desentendimentos, como em toda relação. A amizade possibilita o afeto. E não há nada no mundo mais louvável do que um sorriso espontâneo de pura afeição, sem pedir nada em troca, um sorriso desprendido de interesse.
Tal gesto é só para quem passou pela escola do amor ao outro. Tal gesto não nasce nos analfabetos afetivos. Um sorriso que traduz ternura só pode ser compreendido por quem sabe ler o afeto, o amor, a amizade, a profundidade da vida, que gira no cerne do ser.
É bem verdade que muitas vezes somos letrados (afetivamente) e entendemos a mensagem, mas ainda assim, quedamos incapazes de responder à altura. Neste caso, é necessária a prática. Amigo é mesmo coisa pra se guardar. Tesouro do coração.
Foi bom confirmar o talento de Maria Adelaide Amaral para traduzir palavras em imagens. Digo isso porque seu livro Aos meus amigos que deu origem à minissérie, lançado em 1992, não foi best-seller. Relançado agora em 2008, de novo não despertou interesse do público leitor.
A minissérie, no entanto, foi bem-sucedida e deixou uma grande lição de afeto da própria autora para milhões de pessoas. A de que, em qualquer exercício, o que vale é a busca pelo olhar renovado. E depois contar. É preciso contar e ouvir para viver, como, de igual modo, é preciso viver para contar, como diria García Márquez.
Toda história do indivíduo é única. E há várias formas de se compartilhar um aprendizado. A história de Adelaide Amaral nos mostrou que a amizade talvez seja o modelo mais nobre. Certamente é o meio mais corriqueiro e acertado para um melhorar o outro.
Faz parte da amizade o amor brando, a afetividade, o socorro mútuo, embora haja crises e desentendimentos, como em toda relação. A amizade possibilita o afeto. E não há nada no mundo mais louvável do que um sorriso espontâneo de pura afeição, sem pedir nada em troca, um sorriso desprendido de interesse.
Tal gesto é só para quem passou pela escola do amor ao outro. Tal gesto não nasce nos analfabetos afetivos. Um sorriso que traduz ternura só pode ser compreendido por quem sabe ler o afeto, o amor, a amizade, a profundidade da vida, que gira no cerne do ser.
É bem verdade que muitas vezes somos letrados (afetivamente) e entendemos a mensagem, mas ainda assim, quedamos incapazes de responder à altura. Neste caso, é necessária a prática. Amigo é mesmo coisa pra se guardar. Tesouro do coração.
Este texto é dedicado aos meus amigos.
2 comentários:
Seus textos sempre me tocam de alguma forma, seja para refletir, descobrir, buscar saber mais ou ter um novo olhar. Mas esse é especial, pois fala do que realmente é importante nessa vida o “amor” como você mesmo disse, no modelo mais nobre – a amizade. A obsessão do protagonista (Léo - Dan Stulbach) com a idéia de resgatar os antigos sonhos, ideais e paixões de seus queridos amigos é motivadora. Como sempre seus textos são precisos, e esse título não poderia ser mais perfeito "Lições de Afeto", com toda certeza essa minissérie é antes de tudo uma lição de afeto, primeiramente afeto ao próximo, mas também e não menos importante afeto a nossas idéias, paixões, sonhos, amigos e é isso que nós faz seguir em frente, felizes e motivados a querer sempre muito mais. “Amigo é coisa para se guardar” e você já está aqui guardado a sete chaves no meu coração.
Andreza, querida, a amizade comove, né, como agora, lendo seu comentário. Obrigado!
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