Natalie Cole
Natalie
Cole morreu aos 65 anos em um hospital de Los Angeles, de insuficiência
cardíaca, no primeiro dia de 2016. Este blog fala pouco de música, mas não pode
deixar de registrar o passamento dessa grande artista, por uma razão mais
pessoal.
Quando
eu estava aprendendo inglês na década de 1990, ouvi pela primeira vez a canção Route
66, uma música cantada por todo mundo de peso no show bis,
desde o pop, passando rock (Rolling Stones, por exemplo) até o jazz. Depois,
muito tempo depois de já saber quem era Natalie Cole por causa do álbum Unforgettable (1991), dessa música
sensacional em que a filha canta em parceria virtual com o pai já morto, Nat King Cole
(1919-1965), já na era do YouTube e já sabendo que pai e filha, separadamente,
gravaram Route 66, fui conferir quem
poderia ser melhor.
Eu
achava que a filha, por ser mais moderna, teria um estilo interessante de Route 66, mas fui fisgado pela pegada meio
que do samba - uma ginga rara nos jazzistas americanos - de Nat King Cole. Daí
fica a lembrança e a homenagem por ocasião da morte dessa artista maravilha e
de seu pai, ambos grandiosos. As histórias de ambos, muito mais que isso, estão
aí, em biografias e internet.
Ouça abaixo a canção Route 66 sendo
cantada por cada um e tire a conclusão. Depois dessa canção composta por Bobby
Troup, no ritmo R&B, uma das homenagens mais tocadas para o fim da
hegemonia da rodovia americana que cortou o país de leste a oeste (de Chicago a
Los Angeles, exatamente onde Natalie Cole morreu) é a animação Carros.
Nat King Cole cantando Route 66
Natalie Cole cantando Route 66
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