O UOL divulgou seus números de acesso. Em 2009, foram 1,75 bilhão de páginas vistas (page views), mais de 140 milhões por mês, mais de 4,5 milhões por dia. Por enquanto o Leituras do Giba não pode concorrer com o Portal, mas está na cola, chegando a uma média de cem acessos únicos diários.
Não há espaço para ódio neste blog. Eventualmente uma ranzinzice crítica. Mas o amor às narrativas é o grande juiz aqui, a peneira vigente desta plataforma. Este é o lugar da paixão movedora de interesses afetivos.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Susana Vieira se acha inteligente
Em Caruaru, Pernambuco, a atriz da Rede Globo Suzana Vieira falou o que ela sempre fala em suas entrevistas: bobagens, incomensuráveis idiotices entrecortadas de arrogância e egoísmo. Mas a mídia (algo abstrato) parece gostar muito dela, e leva a sério o que a senhora de seu próprio destino (não) tem a dizer.
Na entrevista divulgado no Portal UOL, a atriz diz que, em decorrência da encenação do espetáculo A paixão de Cristo, machucou o olho, está com uma lesão, enxergando pouco, mas com a inteligência perfeita. Inteligência ela deve ter (como todo ser racional em gozo de suas faculdades mentais), mas não no nível que imagina possuir, até porque seu talento dramático é mais dionisíaco (seria ofensa a Dioniso?) do que apolíneo. É mais visceral, digamos.
Aquilo que a atriz faz diante das câmeras, principalmente, exige menos de seu intelecto do que de sua habilidade corporal, facial, enfim. Na entrevista, Suzana (Suzana) chamou Caruaru de selva ("Como é que chama isso aqui?"), lugar em que há árvores secas "há cinco mil anos" e que para se comunicar com alguém em outra cidade "só com fumaça de índio e com tambor". Não acho que ela tenha querido ofender (mas ofendeu). Ela não seria capaz de fazer tamanha distinção. Ela não sabe de tanta coisa. Falta-lhe inteligência e sobra-lhe arrogância. É isso.
Na entrevista divulgado no Portal UOL, a atriz diz que, em decorrência da encenação do espetáculo A paixão de Cristo, machucou o olho, está com uma lesão, enxergando pouco, mas com a inteligência perfeita. Inteligência ela deve ter (como todo ser racional em gozo de suas faculdades mentais), mas não no nível que imagina possuir, até porque seu talento dramático é mais dionisíaco (seria ofensa a Dioniso?) do que apolíneo. É mais visceral, digamos.
Aquilo que a atriz faz diante das câmeras, principalmente, exige menos de seu intelecto do que de sua habilidade corporal, facial, enfim. Na entrevista, Suzana (Suzana) chamou Caruaru de selva ("Como é que chama isso aqui?"), lugar em que há árvores secas "há cinco mil anos" e que para se comunicar com alguém em outra cidade "só com fumaça de índio e com tambor". Não acho que ela tenha querido ofender (mas ofendeu). Ela não seria capaz de fazer tamanha distinção. Ela não sabe de tanta coisa. Falta-lhe inteligência e sobra-lhe arrogância. É isso.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Tommaso Debenedetti: mentiroso ou inventor?
O jornalista italiano Tommaso Debenedetti bateu o recorde de mentiras jornalísticas. Há um bom tempo ele vem inventando entrevistas com escritores famosos (e alguns políticos da América Latina), e só agora, o lombo da farsa começou a aparecer, com a revista The New Yorker checando um por um os nomes envolvidos (leia mais).
Como leitor, acho isso muito engraçado. E como jornalista, só me vem à mente a certeza de que o que me resta de ética e o que me falta de imaginação não me permitiriam cometer tais peripécias.
Até Paulo Coelho entrou na lista. “Ma, come!” Alguns diriam. “Agora, ele caiu no meu conceito.” Mas nas contas do laborioso, do inventivo jornalista também estão Philip Roth, Günter Grass e uma fileira imensa de Prêmios Nobel de Literatura. O interessante é que o sobrenome dele sugere os melhores presságios possíveis. Confira o catálogo (só dos escritores):
A. B. Yehoshua
Amos Oz
E. L. Doctorow
Elie Wiesel (Prêmio Nobel da Paz de 1996)
Gabriel García Márquez (Nobel de Literatura de 1982)
Gore Vidal
Günter Grass (Nobel de Literatura de 1999)
Herta Müller (Nobel de Literatura de 2009)
Jean-Marie Gustave Le Clézio (Nobel de Literatura de 2008)
J. M. Coetzee (Nobel de Literatura de 2003)
John Grisham
José Saramago (Nobel de Literatura de 1998)
Ken Follett
Meir Shalev
Nadine Gordimer (Nobel de Literatura de 1991)
Scott Turow
Paulo Coelho
Philip Roth (eterno candidato ao Nobel de Literatura)
Toni Morrison (Nobel de Literatura de 1993)
Como leitor, acho isso muito engraçado. E como jornalista, só me vem à mente a certeza de que o que me resta de ética e o que me falta de imaginação não me permitiriam cometer tais peripécias.
Até Paulo Coelho entrou na lista. “Ma, come!” Alguns diriam. “Agora, ele caiu no meu conceito.” Mas nas contas do laborioso, do inventivo jornalista também estão Philip Roth, Günter Grass e uma fileira imensa de Prêmios Nobel de Literatura. O interessante é que o sobrenome dele sugere os melhores presságios possíveis. Confira o catálogo (só dos escritores):
A. B. Yehoshua
Amos Oz
E. L. Doctorow
Elie Wiesel (Prêmio Nobel da Paz de 1996)
Gabriel García Márquez (Nobel de Literatura de 1982)
Gore Vidal
Günter Grass (Nobel de Literatura de 1999)
Herta Müller (Nobel de Literatura de 2009)
Jean-Marie Gustave Le Clézio (Nobel de Literatura de 2008)
J. M. Coetzee (Nobel de Literatura de 2003)
John Grisham
José Saramago (Nobel de Literatura de 1998)
Ken Follett
Meir Shalev
Nadine Gordimer (Nobel de Literatura de 1991)
Scott Turow
Paulo Coelho
Philip Roth (eterno candidato ao Nobel de Literatura)
Toni Morrison (Nobel de Literatura de 1993)
V. S. Naipaul (Nobel de Literatura de 2001)
Wilbur Smith
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