O maravilhoso da história imaginada por meio das palavras narradas poderá ser comprovado em imagens. O drama e a beleza andam de braços dados em O escafandro e a borboleta, e agora, todo mundo que tiver olhos dentro de si, que tiver sensibilidade, olhos dentro d’alma, poderá conferir o filme que contará a história incrível de Jean Dominique Bauby, um jornalista francês que, ao sofrer um acidente cerebral em 1995, escreveu um livro apenas com o piscar de uma das pálpebras.
Imagine um homem sem habilidade para falar, andar, se mover ao menos, imagine um homem sem qualquer movimento, nenhuma sensibilidade em seus membros, um homem sem fala. Imagine, e terá diante de seus olhos um homem que perdeu todos os movimentos do corpo, restando-lhe apenas o pestanejar de uma pálpebra, e que com essa mínima ferramenta escreveu um livro, não perdendo, portanto, a vontade de viver, vivendo para contar.
Imagine um homem sem habilidade para falar, andar, se mover ao menos, imagine um homem sem qualquer movimento, nenhuma sensibilidade em seus membros, um homem sem fala. Imagine, e terá diante de seus olhos um homem que perdeu todos os movimentos do corpo, restando-lhe apenas o pestanejar de uma pálpebra, e que com essa mínima ferramenta escreveu um livro, não perdendo, portanto, a vontade de viver, vivendo para contar.
Cada piscar, em variantes que a minimalidade de uma pálpebra permite, representava um símbolo da escrita, que seu interlocutor traduzia e registrava. É isso. A história de Jean Dominique Bauby é maravilhosa. É o exemplo máximo que um homem pode dar de sua superação. Bauby morreu em 1997, mas o recado já estava dado, e será reforçado com o filme, cujo lançamento está previsto para outubro.